Frequentemente, perdemos o que possuímos porque
falhamos em nos lembrar porque tal coisa nos foi dada.
Adão e Eva esqueceram o propósito e perderam o lugar.
Eles sabiam que tinham sido criados para exercer o domínio, mas esqueceram do
porque disso.
Quantos pais perderam o coração de seus filhos porque
esqueceram a razão pela qual os tiveram? Jamais foi para controlá-los, mas para
prover um ambiente em que pudessem desabrochar e crescer.
Quantos casais
perderam seus casamentos porque esqueceram a razão pela qual ficaram juntos?
Lutam um contra o outro ao invés de lutar pelo amor que um dia os uniu. (Lisa
Bevere)
A Bíblia conta a história de Jó, um homem rico,
íntegro, honesto e temente a Deus, que aprendeu a lidar com as perdas. Ele
perdeu tudo: bens, filhos, a saúde e os amigos. Mas, apesar do intenso
sofrimento que essas perdas lhe infligiram, soube lidar com a fatalidade que se
abateu sobre ele, sem abandonar a Deus.
No início não entendeu o porquê de
passar por todo aquele sofrimento, questionando até sua própria existência,
mas, ao final, alcançou maior
conhecimento e comunhão com Deus.
Refletindo sobre a vida de Jó, aprendemos uma verdade
muito importante:
não existe sofrimento que dure para sempre e que seja inútil, sem propósito.
Ele dura um tempo, o tempo do propósito de Deus. A palavra de Deus diz:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).
No final, Jó entendeu o propósito de Deus sobre sua
vida. Entendeu que a perda em si, qualquer que seja não significa derrota. Jó
teve perdas, mas não foi derrotado e ainda foi muito abençoado. Aprofundou seu
conhecimento sobre Deus, entendeu o propósito divino sobre sua vida e foi
recompensado, recebendo uma nova família e todos os bens que havia perdido
recebeu em dobro.
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